segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A responsabilidade da TV pelo


aumento da criminalidade

Mais parece que os telejornais, ao invés de prestarem um bom serviço à sociedade, se tornaram uma escola do crime.

Independente do horário ou do dia, da cidade ou do Estado, nossos telejornais (locais ou nacionais) são verdadeiros repositórios de notícias ruins – crimes, mortes, acidentes, tragédias, …
Se tem um “assunto da moda”, de preferência envolvendo muito sofrimento e brutalidade, aí é que os jornais só falam sobre isso.São raros os momentos em que não vemos a propagação do ódio entre pessoas. Talvez só ocorra na hora de apresentar a previsão do tempo, ou de falar sobre esportes (desde que não mostre nenhuma agressão).
Quem não se lembra da época em que a "moda" era explodir caixas eletrônicos? Esse crime foi esmiuçado nos telejornais, repetidamente, inclusive a forma de atuação. Ensinavam passo a passo, se tornando uma escola de crime. 
Não sabe como praticar determinado crime?! Assista aos telejornais, pois eles te dirão como fazer!
Outro exemplo: a invasão de estabelecimentos comerciais no período da noite, com um veículo de carroceria  e roubarem o caixa eletrônico do local. Entravam de ré até o local do caixa, o colocavam no veículo, geralmente pick-ups ou camionetes, cujo roubo desse tipo de veículo aumentou expressivamente.
A mídia divulgou o crime com detalhes - forma de atuação, tempo de duração da ação, dentre outros -  pouco tempo depois só se falava nisso.
A violência está tão grande e tão espalhada que não precisamos desse (des)“incentivo”.É incompreensivo a necessidade de passar a reconstituição de crimes bárbaros em rede nacional, as perseguições policiais, que pode resultar, como resultou, na exibição de um homicídio ao vivo.
Na verdade, o mais triste nem é ver na televisão (24h por dia) tais aulas de prática criminosa.O pior é saber que isso é muito noticiado por ter público para assistir.

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